Criou diálogos fictícios e possíveis perguntas que ambos poderiam fazer um ao outro. Imaginou gestos, olhares, sorrisos que tentariam ser discretos, mas acabariam chamando atenção para os lábios. Imaginou abraços, toques e a faísca que poderiam causar. Mas esqueceu que, para um roteiro dar certo, o outro personagem também tinha que seguir o script. Pegou no sono com o notebook ainda ligado. A internet, às vezes, tinha mais magia do que a vida real.